segunda-feira, outubro 31

Compromisso

segunda-feira, outubro 31

“Você pode não ser o primeiro homem dela, o último homem dela ou o único homem dela. Ela amou antes, pode ser que ela ame de novo. Mas se ela se ama agora, o que mais importa? Ela não é perfeita - você também não é, e vocês dois podem nunca ser perfeitos juntos, mas se ela te faz rir, te faz pensar duas vezes, e admite ser humana e cometer erros, segure-se a ela e dê a ela o máximo que você puder. Ela pode não estar pensando em você a cada segundo do dia, mas ela te dará uma parte dela que ela sabe que você pode quebrar - o coração dela. Então não machuque ela, não mude ela, não analise e não espere mais do que ela pode dar. Sorria quando ela te fizer feliz, diga a ela quando ela te deixar com raiva, e sinta a falta dela quando ela não estiver por perto.”


Hoje em dia é bem difícil a gente vê romantismo, vê AMOR de verdade, vê e conhecer homens de verdade, bem se sabe que certas coisas foram sumindo com a tal da modernização, com a banalização, com o comodismo e com vários outros fatos que foram surgindo, aparecendo e transformando..

Nós não nos acostumamos com nada que pareça verdadeiro, sempre agimos com um pé atrás, e muitas vezes com os dois pés atrás... é normal hoje em dia, deixarmos escapar um amor de verdade, um raro e único amor de verdade, pelo simples fato de achar que todos são iguais e que não há uma alma sequer salva nesse mundo em questão disso. É normal hoje em dia não acreditamos em verdades nunca ouvidas e preferirmos acreditar em mentiras ditas sempre, normal não acreditarmos em atitudes raras, mas mais normal ainda sempre acreditarmos em falsas atitudes, em falsas pretensões ou até mesmo atos com segundas e até terceiras intenções. As coisas hoje em dia estão numa bagunça tão grande, que deixamos de ser felizes, por puro medo de SER FELIZ DE VERDADE. O vago pensamento de poder ser enganado um dia, pode ser que acabe toda uma história, todo um relacionamento... a simples raiva passageira de uma rotina, de uns aborrecimentos, de um cotidiano, de costumes, acabam por fazer agirmos de forma impensada e acaba por fazer perdermos aquilo que de mais precioso que tínhamos, mas por puro vacilo deixamos escapar... Por que temos esse dom de deixar tudo que preste escapar? Por que nunca aguentamos a pressão ou a idéia de termos responsabilidades e compromisso com algo, nos faz perder o que sempre com tanto amor tínhamos?

Eu vejo uns exemplos que me assustam muito e que me deixam pensativa sobre várias e várias coisas. Como a fofoca, como a ganância, como a inveja tenta destruir felicidades alheias e como muitas das vezes elas conseguem isso.. Como na maioria das vezes não lutamos para mudar certas situações que se tivessem um terço do nosso esforço não estaria numa situação ruim e nem perto disso. O que nos falta é FÉ, o que nos falta é apenas isso... Fé no que mais amamos, no que mais queremos, no que mais lutamos, no que mais vivemos. Vamos ter Fé, vamos lutar pelo que sempre queremos, vamos batalhar para sermos felizes de verdade, valorizarmos quem nos quer bem de verdade, nos permitir, aguentar firme e forte até o final, NADA é perfeito e acredite... Aproveite que tem algo perFEITO pra você! As imperfeições, as falhas, são adereços... quem ama aceita você como você é, com todas as suas falhas, abusos, chatices e seja mais la os defeitos que você tiver ou vier a ter. Não fique aí parado deixando a vida passar, vamos ser feliz agora, por que a vida não espera.

segunda-feira, outubro 17

Fútil & Inútil

segunda-feira, outubro 17


"Na verdade, é bem simples.
O ser sempre transcende a aparência.
Assim que você começa a descobrir
o ser que há por trás de um rosto muito bonito ou muito feio, de acordo com seus conceitos e preconceitos, as aparências superficiais somem até simplesmente não importarem mais. Qualquer aparência que mascare essa verdade esta destinada a cair."

Trecho retirado do livro
"A Cabana" de William P. Young


O assunto abordado em questão é bem óbvio, a partir do trecho acima. Nós sempre damos valor muito mais a capa do que ao conteúdo do livro. Talvez se fôssemos um tanto menos fúteis, um tanto menos superficiais, nós não sofreríamos com esse preconceito com esse estereótipo de que o que importa em primeiro lugar, acima e antes de tudo e qualquer coisa é a capa.
Ok, não sejamos hipócritas a ponto de dizer que a beleza não é a primeira coisa que vemos, é sim e ela conta e muito, ainda mais num mundo superficial e ambicioso feito hoje, cada um vale o que tem e o que "é" por fora, não o que é por dentro, cada um não vale o caráter e a personalidade que tem, os valores, nem a índole, o que verdadeiramente importa são outros "valore$$$" se é que me entendem. ;)
Em um mundo hipócrita, ambicioso, vil, perverso, traiçoeiro, onde todo mundo é metido a mais esperto e quer ta sempre um puxando o tapete do outro, um querendo mostrar superioridade ao outro, um querendo se sair bem e querendo fazer o outro se da mal.
Ninguém vale no mundo o que É, as pessoas valem de verdade no mundo de hoje em dia o que TEM, sejam eles atributos de valore$ ou sejam atributos de beleza.
Ninguém mais quer um Zé Ninguém do seu lado, que não tem acrescente nem o bem estar de estar com ela. Esse mundo é cruel, é infame, é hipócrita e traiçoeiro.

Sejamos nós quem queremos ser de verdade, sem importar nada mais, precisamos de exemplos, não de opiniões. Que a futilidade que impera nos tempos de hoje, seja nada mais do que adereços inúteis e que de nada valem mais, e que de nada mais importa!

Sejamos originais, tenhamos uma personalidade única e marcante, para que tenhamos paz interior e consciência límpida, para que tenhamos bons sonhos e que nada perturbe nosso sono.
O que vale é o que somos e o que transmitimos ser, não o que fingimos ser, sem nunca ter sido ou nem ao menos tentado.

terça-feira, outubro 11

A alma ferida

terça-feira, outubro 11

Para muitas pessoas, o passado é uma grande ferida. Elas anelam pela liberdade, mas não conseguem libertar-se das garras da sua história sofrida. E uma das piores formas de escravidão é viver sob o jugo de um passado marcado por lembranças traumáticas.
É como tocar um corpo cheio de feridas abertas. Qualquer toque é uma experiência de dor. Qualquer lembrança é uma lágrima revivida.
Entre as muitas feridas que fazem a alma sofrer, três são muito profundas: a dor da rejeição, a da traição e a da mentira. Quando não superadas, elas evoluem rapidamente de feridas emocionais a tumores na alma, com alto poder de metástase, afetando áreas vitais da existência, destruindo a liberdade, a felicidade e os sonhos.

A rejeição é uma ferida que precisa ser sarada. Ela produz insegurança, medo, frustração e complexo de inferioridade. Não há como mensurar a dor de uma pessoa que se sente rejeitada, sobretudo por alguém que ela julgava especial. Ela se sente um nada. Essa terrível dor tem marcado o coração de muitos filhos, ante a separação dos pais; de muitos pais, na solidão da velhice; de muitas mulheres, ao verem o marido abandonar o lar, indo parar nos braços de outra.

A dor da traição é outra coisa terrível. Ela é silenciosa e insuportável, afeta a autoestima, produz revolta e desejo de vingança. Geralmente, a resposta à traição é outra traição, que é uma forma disfarçada de autoagressão. Quando uma pessoa age assim, fere a si mesma e aumenta a sua própria dor. Como é dito no Salmo 42.7, um abismo, chama outro abismo.
Toda pessoa traída se enche de culpa e revolta, e acaba expondo a sua existência a uma grande enfermidade emocional: a amargura. Pessoas amarguradas perdem a visão de novos horizontes por viverem presas a um passado sombrio. A superação da traição envolve o perdão e o amor próprio. Perdoando, somos libertos; amando a nós mesmos, podemos amar outra vez e sonhar com novos dias.

A mentira produz também os seus males. E quanto mais próximo for o mentiroso, mais aumenta a dor de quem se sente enganado. Assim, a mentira contada por um dos pais, um irmão ou um cônjuge, uma pessoa amada, sempre dói muito mais. Quanto maior for a proximidade de quem engana com quem é enganado, tanto maior será a ferida no coração. A dor do engano produz desconfiança, insegurança, revolta e isolamento. É como se uma porta, em nós, fechasse-se para a vida.
Como então tratar as feridas da alma? O remédio está na combinação de três fatores que interagem terapeuticamente: a força do tempo, a experiência do perdão e a graça divina. O tempo ameniza a nossa dor, o perdão nos liberta do passado sombrio, e a graça divina nos fortalece e faz-nos sonhar outra vez.


Estevam Fernandes
Psicólogo, Sociólogo e Pastor da Primeira Igreja Batista.