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e coisa e tal. Mas tente sem o auxílio desses artifícios. Difícil, não? Historicamente não há nenhum indício de uma entidade sobrenatural fazendo "maldade" por aí. Só existem pessoas fazendo isso. A maldade é humana. Nada mais. Seja qual for o motivo a maldade é essencialmente parte da condição humana. E pode ser explicada de numerosas maneiras: Doença, safadeza, perversidade, drogas ou sentimentos descontrolados. Mas não há nenhuma prova que uma árvore amaldiçoada, um simbolo ou espíritos do mal tenham feito nada de mal com ninguém. O que existem são relatos de pessoas influenciadas por crenças primitivas que povoam a nossa mente por gerações. Encorajadas pela grande maioria das ordens religiosas pois o capeta é basicamente a razão de ser de várias religiões por aí. O capeta cai como uma luva para os mais diversos propósitos. Tipo... Ele já é um bode daí a virar expiatório é um pulo. Ouve-se muito que Jesus morreu na cruz para nos livrar dos pecados. Bem... isso foi naquela época pois hoje em dia a culpa é toda do encardido. Ninguém age mal, peca ou faz merda, só dá brecha ao capeta. É como quando uma criança faz uma bosta qualquer e o pai pergunta aonde foi que você aprendeu isso? É muito melhor acreditar que "alguém" (capeta) ensinou coisas feias para o santinho do papai.
Eu acredito que não há um "capeta" e que essa entidade foi a explicação criada na antiguidade para a maldade humana. Para distanciar o mal da condição humana. Para que o as pessoas "boazinhas" tivessem sua tábua de salvação. Por que aceitar um pecado se você pode culpar uma entidade imaginária. Então por que a desculpa ainda povoa o subconsciente das pessoas? Por que é mais fácil assim. É muito mais cômodo usar uma falácia ad antiquitatem para explicar o motivo pelo qual uma pessoa (ser humano) "igual" a você é capaz de cometer as mais diversas atrocidades. É muito ruim admitir qualquer proximidade com um sacana num mundo de santos injustiçados pelo capeta.
Eu certa vez estava argumentando com uma pessoa e afirmei que não acreditava no demônio e isso foi imediatamente interpretado como um declaração de ateísmo quando na verdade não o é. E o raciocínio foi justificado com uma falácia terrível: Se existe a luz, existe a escuridão. Se existe o mal, existe o bem. Se existe Deus, existe o diabo. Nem vou expôr aqui o quão ridículo é esse tipo de argumentação. O raciocínio dualista é realmente tentador para quem não gosta de pensar muito. E imaginar que a grande maioria das pessoas realmente não gosta de raciocinar é triste.